quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Aviso inquietante

Todos os dias quando acordo, escuto ruídos no silêncio
Com a cabeça zonza de cansaço, demoro a compreender
Mas é como se apenas eu entendesse o que ela tem há dizer
É a natureza me dando um aviso inquietante de morte

O sol de rachar a pele me diz que não cansa de brilhar
A lua por sua vez, dá um espetáculo para algo mostrar
Quando sinto a brisa que bate em meu rosto
Eu fecho os olhos e choro, pois já não sinto o aroma das flores

É a destruição causada pela minha raça; humano, gente
A “raça superior” intelectual, que constrói e destrói
O único ser vivo que defeca na água que bebe
O único ser vivo desprezível, que não valoriza a vida

Uma raça inteligente que não sente os abalos da Terra
Humano que não é sinônimo de bondade
Tão egoísta que só se preocupa em lucrar
Esquece que a vida é muito mais do que isso

Mais terremotos, vulcões e ilhas sumindo do mapa
Até quando a “raça superior” vai ignorar os impactos do crescimento
Impactos da reprodução, do desmatamento, da poluição
Tu já parou para pensar no mundo que vai deixar para teus filhos?
(Ou nos filhos que tu vai deixar para o mundo?)

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